Pentecostais e cia., fanatismo perigoso

Postado originalmente no blog Férias do Clark. Os links descritos nesta postagem direcionam para os originais em referido blog.


Certa vez ouvi de um pastor que evangélico bom é aquele que faz barulho.

O pentecostalismo é uma doutrina cristã que se caracteriza pelo "sentir" a presença do Espírito Santo. De acordo com os seguidores dessa doutrina, esse "sentir" os deixa em êxtase, motivo pelo qual seus cultos são agitados. Não sou psiquiatra, mas como leigo imagino que o ambiente induza o indivíduo a um estado de transe.

Isso explicaria a glossolalia, um dos principais ritos apresentados pelas comunidades pentecostais. De acordo com a Wikipedia, "a glossolalia, nada mais é do que um fenômeno de psiquiatria e de estudos da linguagem, em geral ligado a situações de fervor religioso, em que o indivíduo crê expressar-se em uma língua por ele desconhecida, em geral inexistente, mas por ele tida como de origem divina; entretanto essas falas são caracterizadas pela repetição da cadeia sonora, sem qualquer significado sistemático e, ainda, com raras unidades linguísticas previsíveis, sendo o falante incapaz de repetir qualquer dos enunciados já pronunciados. Os praticantes creem reproduzir o fenômeno conhecido por dom de línguas, descrito no segundo capítulo dos Atos dos Apóstolos, embora no referido livro o fenômeno seja explicado não como a fala de uma língua estrangeira, pura e simplesmente, pelos apóstolos, mas sim o fato de os estrangeiros presentes em Jerusalém entenderem em seu próprio idioma o que estes diziam: 'porque cada um os ouvia falar na sua própria língua'."

Conjecturando que realmente tenha existido e que a história apresentada na Bíblia condiz, pelo menos em parte, com a realidade: será que Jesus, no Monte das Oliveiras, levantou os braços, pulou e gritou em altos brados: "Pai afasta de mim esse cááááliceeeeeeee..."?

Escuta envolve Feliciano em esquema de fraude; deputado nega

De acordo com a denúncia, deputados federais recebiam propina de empreiteiras para conseguir dinheiro para obras. Os lobistas procuravam os políticos sempre em nome de uma construtora, do Grupo Scamatti. A verba era liberada para obras de prefeituras do Estado de São Paulo por meio de emendas parlamentares. O esquema envolveria 78 prefeituras paulistas.

Um relatório do Ministério Público de São Paulo aponta a participação de deputados, senadores e ministros nas fraudes. Além disso, a investigação aponta o empresário Olívio Scamatti como chefe da quadrilha. Ele e outras 13 pessoas estão presas.

Escutas telefônicas de conversas ocorridas em 2010 citam os nomes de Otoniel Lima, hoje deputado federal pelo PRB, e Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC, em suposto esquema de fraudes. Feliciano nega envolvimento. Otoniel Lima não foi encontrado pela reportagem do SBT para comentar as suspeitas. 

Everybody Hates Valdemiro


TJ nega recurso e pastora terá que devolver casa e carro à aposentada

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) negou o recurso da pastora Julieta de Souza, que pretendia continuar com os bens Orlanda de Oliveira Rosa, de 80 anos. Ela alegou que os bens foram doados pela aposentada.

A decisão, da 5ª Câmara Cívil, presidida pelo desembargador Luiz Tadeu Barbosa e Silva, foi unânime para apontar que devolução. Em junho de 2012, a 4ª Vara Criminal de Campo Grande já havia determinado o sequestro dos bens de Orlanda que estavam em poder da pastora. O grupo é presidido pelo desembargador Vladimir Abreu da Silva, mas ele está de férias.

Julieta é pastora da Igreja Pentecostal Unidos da Fé. A idosa frequentava a igreja e passou uma procuração para a pastora poder movimentar a conta bancária dela e, em março de 2010, comprou uma casa no valor de R$ 535 mil para a líder religiosa, na rua do Rosário, Vila Célia.

Entres os bens estão a casa, um carro modelo Corolla e jóias. O golpe só foi descoberto no fim do ano passado. O advogado da idosa e o estagiário dele descobriram que era Julieta quem estava recebendo o dinheiro de acordos pecuários feitos por Orlanda. Foi então que a Polícia Civil entrou no caso e descobriu toda a situação.

A pastora Julieta Souza e o marido, Nelson Gimenes, foram indiciados por estelionato qualificado, por ter sido contra idoso, e também retenção de documentos. Julieta nega o estelionato e afirma que tudo o que conseguiu até hoje foi por meio de orações.

Vereadores empregam membros de igrejas e aprovam projetos em benefício de credos

Todas as quartas-feiras, quando o relógio se aproxima do meio-dia, é hora de alimentação espiritual no auditório da Câmara do Rio. Por 30 minutos, o vereador e bispo da Igreja Universal João Mendes de Jesus (PRB) faz o seu “Almoço com Deus”, um pequeno culto em que dá conselhos, ora e lê trechos da bíblia. Anteontem, também foi a vez de, à noite, a vereadora de origem judaica Teresa Bergher (PSDB) ocupar o plenário para comemorar os 65 anos do Estado de Israel, com direito a participação do Coral Israelita Brasileiro e entrega de uma medalha à diretora do Colégio TTH Bar-Ilan, Regina Fuks. Os dois eventos representam o lado visível de uma relação que parece cada vez mais próxima na Casa: a de política com religião. Dentro dos gabinetes, há outra face menos conhecida: uma legião de funcionários, que também atuam como representantes de seus credos, além da concepção de projetos voltados para benefícios de determinadas religiões.


Um levantamento feito pelo GLOBO na lista dos servidores mostra que um novato na Câmara já desponta entre os que mais empregam membros de sua igreja: é Alexandre Isquierdo (PMDB), eleito para seu primeiro mandato graças ao apoio da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec). No seu gabinete, há sete pessoas inscritas no ano passado com o próprio Isquierdo num evento conhecido como Escola de Líderes da Advec. Completam o time outros dois membros da igreja, além da cunhada do presidente, Silas Malafaia.

— Minha prioridade é o quadro técnico. Ao todo, são 27 servidores — argumenta Isquierdo.

Malafaia complementa:

— Quem elegeu o Isquierdo fui eu, isso é claro. Mas não interferi nas nomeações do gabinete. Só o aconselhei: ponha as pessoas que trabalharam com você e por você. Se eu tivesse indicado, poderia ter enchido de “Malafaias”, mas só tem um, a minha cunhada.

Outro marinheiro de primeira viagem que já está empregando os membros da sua igreja é Eliseu Kessler (PSD), da Assembleia de Deus de Campo Grande. Ele admite ter oito funcionários que “professam a mesma fé”, mas garante que seis têm nível superior e que o principal objetivo de seu mandato é “servir à população do Rio com profissionalismo e seriedade”. Pelo menos cinco servidores também seriam pastores.

Ainda nos gabinetes, outros casos que chamam a atenção são os de Jorge Braz (PMDB) e Tânia Bastos (PRB), ambos da Universal. O primeiro emprega Enir de Castro Pinto, que seria mulher do ex-deputado Bispo Rodrigues, envolvido no escândalo do mensalão. Já o assessor-chefe do gabinete de Tânia, Claudemir Mendonça de Andrade, teria sido citado em investigações da Polícia Federal como suposto “laranja” no processo de compra da Rede Record. As assessorias dos dois vereadores disseram se pautar por escolhas profissionais e não quiseram confirmar as relações dos dois funcionários, ou se tratam-se de homônimos.

Monumento à Bíblia e isenção para JMJ

A produção legislativa também reflete a influência da religião. Um caso emblemático recente foi a aprovação da isenção de ISS para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que aliás tem até uma comissão na Casa, liderada pelo católico Carlo Caiado (DEM). Apenas o ateu Renato Cinco (PSOL) votou contra o incentivo fiscal. Jorge Braz, da Universal, chegou a dizer que estava votando a favor pensando que poderia haver benefícios futuros a outros credos.

Este mês, a Casa ainda aprovou um projeto de um ex-vereador, dr. João Ricardo, que prevê a construção de um Monumento à Bíblia, na Zona Oeste. Por sua vez, a judia Teresa Bergher —que já conseguiu, por exemplo, aprovar uma lei que inclui o ano novo judaico no calendário oficial da cidade — se diz decepcionada por até hoje não ter transformado em realidade o projeto que aprovou, de construção de um memorial às vítimas do holocausto, no Aterro.

— Logo depois da eleição, em 2009, o prefeito foi a uma sinagoga e prometeu para 500 pessoas a construção, que seria transferida para a Barra, mas isso nunca aconteceu. Por sua vez, a prefeitura tem investido milhares de reais em eventos católicos e evangélicos — critica Teresa.

Idealizador do “Almoço com Deus” — onde na quarta retrasada aconselhou fiéis a orar como primeira atitude para a cura, ao falar de uma dor no joelho que sentia — João Mendes de Jesus já aprovou pelo menos duas leis que beneficiaram diretamente a sua igreja. Em 2009, incluiu no roteiro turístico do município o Centro Cultural Jerusalém, localizado na Catedral Mundial da Fé, da Universal, em Del Castilho. No ano passado, emplacou 9 de julho como a data oficial em homenagem à sua igreja. Através de sua assessoria, João Mendes defendeu o culto que realiza na Casa: “Reúne quem quiser orar a Deus. É realizado de forma discreta e não interfere nos trabalhos da Câmara”.

Fonte: O Globo.

Se com os gays é assim...

Chumbo trocado.

Planaltina aprova lei que cria Frente Parlamentar Evangélica

Muitas câmaras municipais têm bancada evangélica, em um fenômeno recente no Brasil do envolvimento de evangélicos na política.

Mas Planaltina, em Goiás, talvez seja a única cidade em que foi aprovada uma lei por iniciativa do Poder Executivo criando a Frente Parlamentar Evangélica Municipal, cujos integrantes serão escolhidos pelos vereadores. Normalmente, esse tipo de frente é informal.

A cidade tem de mais de 80 mil habitantes e fica a 273 km de Goiânia.

No dia 8 de abril, o prefeito em exercício Vilmar Caitano Ribeiro (PPS) sancionou a lei que cria esse tipo de representação no Poder Legislativo. O prefeito José Olinto Neto encontra-se afastado por motivo médico.

A lei estabelece que o principal objetivo da Frente Parlamentar Evangélica Municipal será “a defesa dos valores morais da família e cuidar dos interesses das igrejas evangélicas”, além de representar a Câmara em eventos evangélicos.

Trata-se de uma lei flagrantemente inconstitucional, porque a Constituição brasileira determina que todas as esfera de governo têm de se submeterem ao Estado laico.

Na prática, isso significa que o Poder Executivo e o Legislativo de Planaltina não podem privilegiar nenhuma crença religiosa, diferentemente do que, nesse caso, fez em relação à evangélica.

Independentemente disso, trata-se de uma lei esdrúxula, porque não cabe a qualquer instância de governo se preocupar com os “valores morais da família”, ainda mais a partir de uma ótica de uma crença que se destaca, muitas vezes, pelo seu conservadorismo sobre definição como deve ser constituída a própria família.

Lei 976/2013 de Planaltina.


Fonte: Paulopes.

O que Feliciano quer...


Mais uma oferta da Igreja Mundial do Poder de Deus Ltda.


Pastor afirma que Deus irá matar pessoas que postam vídeos no Youtube criticando pastores


Desculpe pastor, mas, de acordo com o Feliciano, o senhor é amaldiçoado e eu não quero gente amaldiçoada no meu enterro.

Para Malafaia, não entregar dízimo é demonstração de avareza

Artigo publicado pelo pastor em seu site:

O dízimo representa a décima parte do fruto do nosso trabalho consagrada a Deus. É uma expressão da fé, do amor e da gratidão do cristão pelo favor divino que lhe assegura a vida e o sustento espiritual e material. Essa ordenança da Lei mosaica (Levítico 27.32), que no Antigo Testamento assegurava o sustento dos sacerdotes e dos levitas, já era praticada antes de Moisés. Abraão e Jacó, por exemplo, entregavam o dízimo de tudo o que possuíam (Gênesis 14.18-20; 28.22). Além de ser uma ordenança, o dízimo sempre envolveu bênçãos de prosperidade, conforme Provérbios 3.9,10 e Malaquias 3.10-12.

No Novo Testamento, não há nova regra para o dízimo. Jesus não condenou nem ab-rogou essa prática; apenas criticou o comportamento hipócrita dos religiosos que davam dízimo para se autopromoverem, sonegando o mais importante da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (Mateus 23.23).

O Senhor se agrada daquele que dá voluntariamente e com alegria (2 Coríntios 9.7), e não daquele que apenas cumpre uma obrigação religiosa, por medo de atrair uma maldição ou de ir para o inferno.

O cristão genuíno é conhecido pelo amor, pela fé, pela obediência e pela submissão ao Todo-poderoso. É impossível desassociar o dízimo e as ofertas de certas virtudes fundamentais da vida cristã. Logo, dar o dízimo atesta se o cristão crê em Deus e na Sua Palavra, se reconhece que Ele é o Provedor, se lhe é grato e se deseja contribuir para o evangelismo e o estabelecimento efetivo do Reino de Deus em cada coração.

A despeito disso, existem muitos cristãos que não percebem que dar o dízimo é um privilégio. Eles não conseguem entregar nem 10% do seu salário à causa do evangelho. Esse apego ao dinheiro demonstra um materialismo exacerbado e até avareza, um pecado de idolatria (Colossenses 3.5). E foi para evitar isso que o Senhor instituiu o dízimo.

Quando devolvemos a Deus os 10% que Ele requer para que haja mantimento em Sua casa, estamos dizendo que Ele é o Senhor da nossa vida, que reconhecemos que tudo que somos e temos vem dele e pertence a Ele; somos apenas os mordomos.

O cristão que entrega o dízimo demonstra ter visão espiritual, fé nas promessas de Deus, compromisso com a igreja, com sua liderança e com a causa do evangelho, e será ricamente abençoado pelo Senhor.

Sugestões de Leitura: 2 Crônicas 29; Malaquias 3.10-12
 Fonte: Site do pastor Silas Malafaia.

Julius, de trabalhador braçal a empresário


Pastor Sargento Isidoro, ex gay, ex drogado, ex bandido... não pode ficar muito tempo perto de homem com medo de recaída

Sem medir palavras para evitar polêmicas, o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PSB) tem criado animosidades até dentro do próprio partido que faz parte por conta das suas posições. Responsável pela Fundação Doutor Jesus, centro de reabilitação para dependentes químicos localizado em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, o parlamentar se diz "ex-homossexual, ex-drogado e ex-bandido". Ele também afirma ter "quase certeza" de ter sido infectado pelo vírus HIV – embora não haja diagnóstico que comprove a assertiva – e curado "pela fé". Diante dos protestos que envolvem a permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, Isidório subiu ao altar e defendeu o colega. 

Em entrevista ao Bahia Notícias, ele ratifica as posições de Feliciano e defende inclusive a afirmação do parlamentar de que "africanos são descendentes amaldiçoados de Noé". "A viadagem da África, quando viu dois cabras bons, bonitos, musculosos, saiu atrás. (...) [Por isso], o Pastor Marco Feliciano falava que por causa do pecado lá naquela região onde a pele é mais negra aconteceu a maldição", interpretou. Ele diz que ficou insatisfeito com nota de repúdio lançada pelo PSB, credita o comunicado "aos viados e viadas lá dentro" e discorda das posições da presidente estadual da legenda, a senadora Lídice da Mata. "Ela é de Oxum e eu sou de Jesus. Eu também já fui de Oxum quando era homossexual", comparou. Ao salientar não temer ser expulso da sigla, afirmou que "se essas desgraças [partidos] prestassem, eram inteiros". Apesar de suas convicções, o religioso ainda titubeia quando volta seus olhos para o mundo terreno. "O pastor é humano. Claro que eu tenho medo de recaída. Eu não posso ficar junto de um homem muito tempo porque a carne é fraca", estremeceu.

Pastor Sargento Isidoro
 Fonte: Bahia Notícias.

Valdemiro Santiago apoia Marco Feliciano

O apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, usou seu Twitter para manifestar apoio ao deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) lembrando que Daniel também enfrentou opositores e foi lançado na cova dos leões.

Leia mais: Gospel Prime.

A autosegregação evangélica alcançou os sexshops

Tempos atrás falei sobre como que a patética autosegregação evangélica tinha chegado a moda (clique para ler). Imaginando ser o ápice, eis que me deparo com o "sexshop gospel".

O dono do empreendimento é o evangélico Maicon Santos. Ele conta que o diferencial da sua empreitada está na venda de produtos para casais e produtos sensuais ‘leves’. “Não temos artigos sadomasoquistas, anais, nem homossexuais. O site já está no ar há um ano e vende bem”, anuncia Maicon, que, apesar de evangélico, não frequenta a igreja (evangélico não praticante?). Entre os produtos mais vendidos no site estão vibradores, massageadores, bolinhas excitantes, fantasias e lubrificantes. Sobre as críticas, ele rebate: “São naturais do homem, até Cristo foi criticado.”

Fonte: O Dia.

PGR pede ao STF inquérito sobre contratações no gabinete de Feliciano


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta sexta-feira (12) a abertura de um novo inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar se o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) cometeu irregularidades na contratação de pastores da igreja evangélica como servidores da Câmara dos Deputados.

Agora, o pedido será distribuído a algum ministro da corte, que precisará autorizar a abertura de inquérito. Como Feliciano tem foro privilegiado, é necessário que o STF autorize a investigação. O G1 não tinha conseguido contato com a defesa do deputado até a publicação desta reportagem.
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Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano é alvo de protestos. Apesar de a comissão defender os direitos das minorias, o deputado deu declarações consideradas racistas e homofóbicas. Ele já é alvo de inquérito no STF pelo crime de discriminação e também responde a ação penal por estelionato por não ter comparecido a evento religioso.

O pedido foi enviado ao STF com base em representação apresentada pelos deputados federais Jean Wyllys (PSOL-RJ), Érica Kokay (PT-DF) e Domingos Dutra (PT-MA). Eles apresentaram reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" que afirma que pastores que atuam em igreja fundada pelo parlamentar recebem salários da Câmara sem cumprir expediente em Brasilia ou em seu escritório político em Orlândia, no interior de São Paulo.

Segundo Gurgel, a reportagem indica que "embora não exerçam atividades relacionadas ao mandato de Marco Feliciano, [os pastores] figuram como assessores parlamentares remunerados pela Câmara dos Deputados".

"A fim de melhor investigar os fatos noticiados, o procurador-geral da República encaminha os autos do procedimento administrativo [...] para que sejam autuados como inquérito originário perante esta corte", afirma Gurgel.

Na representação, os parlamentares argumentaram ainda que Marco Feliciano atacou a honra deles através de um vídeo divulgado na internet e feito pela produtora WAPTV Comunicações, que eles afirmam ser de Feliciano.

O vídeo denominado "Marco Feliciano renuncia" teria frases fora do contexto ditas por Jean Wyllys, Érica Kokay e Domingos Dutra. Entre elas, está uma frase de Wyllys com o seguinte teor: "Eu não tenho medo de não me reeleger. [...] Os orixás me deram esse mandato."

O procurador-geral pede ainda que o Supremo determine que a Câmara informe se cinco pessoas apontadas na reportagem da "Folha" de fato trabalham no gabinete, que sejam ouvidos os representantes da WAPTV Comunicações e que o deputado seja interrogado sobre o caso.

Fonte: G1.

Relembre alguns "pactos" com o diabo atribuídos a algumas empresas pelos evangélicos

Sempre surgem lendas e estórias sobre pactos com o diabo e coisas do gênero, mas será que tudo isso tem fundamento mesmo? Seguem algumas umas baboseiras gospel clássicas:

1) Maionese Hellmann’s



Possível pacto:

O nome Hellmann’s significaria “homens do inferno”, onde Hell = inferno e mann’s = homens.

Refutação:

a) Homem em inglês é man (singular) e homens é men (plural) e não mann’s. Outro detalhe está no apóstrofo (‘) antes da letra “s” (‘s) que na língua inglesa indica propriedade ou posse, sendo assim Hellmann’s significa “do Helmmann”.

b) O nome Hellmann’s é devido ao sobrenome do imigrante alemão Richard Hellmann que, em 1903, chegou aos Estados Unidos e dois anos depois, inaugurou sua delicatessen em Nova York. O grande diferencial era o molho que Hellmann colocava nas saladas prontas que vendia. Este saboroso molho era a própria maionese fabricada por sua esposa.

Fica claro que a tradução “homens do inferno” é inaceitável, tanto pela semântica da língua inglesa, como por ser um sobrenome de origem alemã (toda a família Hellmann são “homens do inferno”?). Pronto, já não precisa mais jogar fora o seu pote de maionese, a não ser que esteja precisando de um regiminho.


2) Fido Dido



Possível pacto:

Fido Dido significa, num dialeto francês antigo, algo equivalente a “filho do diabo”. Alguns sites alegam que o guri que estampa as camisetas da moçada seria uma imagem do movimento nova era e significaria o desleixo e a irresponsabilidade da juventude dos últimos tempos.

Refutação:

Fido Dido (pronuncia-se Faido Daido) é um personagem gráfico alto, magricela e com fios de cabelo espetados, trajando tênis, bermuda e camiseta que traduz o jeito excêntrico e descompromissado dos adolescentes. Foi criado em 1985, num guardanapo de bar em Nova York e é uma licença americana que representaria um jovem consumidor.

O primeiro nome viria do latim fidelis (fiel), e Dido foi uma rainha de Cartago, cidade rival de Roma antiga que tinha espírito jovem e alegre.

Fido Dido já foi usado para apoiar campanhas de grandes marcas de consumo, como fez a então Pepsi-Cola Brasil, em 1992, ao relançar no país o refrigerante sabor limão Seven Up, seguindo estratégia global. A empresa esperava conquistar 15% do mercado total de refrigerantes no Brasil em um ano com o apoio do personagem mas não funcionou (será que o tal pacto com o “filho do diabo” falhou?).

Afirmam que Fido Dido é uma expressão de um dialeto francês antigo, equivalente a “filho do diabo” só que ninguém conhecido (e respeitável) assina ou abona essa informação. Além disso, ninguém respeitável conhece o tal dialeto (?!) francês, até porque a língua francesa superou há séculos seus dialetos. Portanto, não precisa queimar e nem deixar de comprar suas roupas onde tem o tal mancebo estampado (a não ser que seja pirata, ok?!), pois trata-se de mais um boato entre tantos nos arraias evangélicos.


3) Hello Kitty



Possível pacto:

a) A palavra Hello, em inglês quer dizer olá. A palavra Kitty, é de origem chinesa e quer dizer demônio. Logo, Hello Kitty quer dizer: “olá demônio”.

b) A desenhista da Hello Kitty estava grávida e o médico afirmou que o bebê teria várias deformações. A criança nasceu com tudo perfeito, mas com o passar dos dias foi percebido que seria uma criança muda, por isso em homenagem a sua filha, ela fez a Hello Kitty, sem a boca, mas perfeita, e linda.

c) Outra versão da “estória” acima é que a Hello Kitty não tem boca, devido ao caso da garotinha ter nascido com um câncer na boca.

d) A Hello Kitty é um símbolo da nova era. A nova era é uma seita que vai contra todos os princípios de Deus. Ela busca criar símbolos “bonitinhos” para agradar a todos.

e) Hello Kitty vem da palavra “elohit” que em africano quer dizer demônio.

Refutação:

A Hello Kitty (Harokiti) foi criada originalmente pelo designer Ikuko Shimizu em 1974 (e não pela tal mulher grávida que deu à luz uma garotinha sem boca – logicamente muda – corroída por um câncer) para a empresa japonesa Sanrio. O personagem é a figura de uma gata branca com traços humanos que usa um laço ou flor na orelha esquerda e não possui boca. Nos desenhos animados Hello Kitty tem uma boca. Repararem que ela também não tem sobrancelhas (será outra pegadinha do tinhoso?!).

A bonequinha em forma de uma gatinha recebeu o nome em inglês porque a cultura britânica era popular entre as garotas japonesas na época da sua criação. O nome Kitty veio de um dos gatos que Alice criava no livro Through the Looking-Glass de Lewis Carroll e não do idioma chinês ou do tal africanês (acho que inventei outra palavra… estou ficando bom nisso!). Aliás, sobre o suposto nome africano, que significaria “diabo”, gostaria que me explicassem, apenas, em qual língua/dialeto foi encontrada tal expressão, pois na África existem centenas de línguas e dialetos. Não existe a língua “africana”!

Hello Kitty significa simplesmente “Olá, gatinha”, então meninas, não precisam mais ficar com medo da mudinha vir te pegar de noite.


4) Coca Cola



Possível pacto:

Pegando o logotipo da Coca-Cola e virando ao contrário lemos a mensagem “alo diabo”.

Refutação:

Essa é clássica! Precisa muita imaginação e uma tremenda vontade de “enxergar” o que se quer ver (ou o que querem que veja) aqui. Eu já virei o rótulo de tudo quanto é jeito e não consigo ver nada (será que fui cegado pelo inimigo?!) Confesso que até a palavra “alo” eu consigo identificar (devo estar apenas meio cego) mas o nome do “diacho” tá difícil de achar. Imaginação nunca foi o meu forte!

No lugar onde teria que aparecer o tal nome do diabo, a letra “d” não existe, nem a “i” e nem a “b”. Eu, pelo menos, não consigo ver e nem identificar aquelas letras (devem ser do tal dialeto africanês ou francês!). Além do mais, Coca-Cola é uma marca americana vendida no mundo todo, então qual seria a vantagem para o “caramunhão” de se escrever uma mensagem subliminar em português?! Só se os donos da Coca-Cola estiverem de olho no mercado brasileiro por causa da concorrência da Dolly (vou virar o rótulo da Dolly também para ver se acho alguma coisa!)

Igrejas do RS terão isenção de ICMS nas contas de luz e telefone

O governador petista Tarso Genro (foto), do Rio Grande do Sul, sancionou lei que concede isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) aos templos de todas as religiões.

Aumentaram, assim, os privilégios desses templos, porque já contam com isenções de impostos federais, como o Imposto de Renda.

Tarso assinou ontem a sanção com solenidade, tendo como convidados lideranças evangélicas, como o deputado estadual Carlos Gomes (PRB), que também é bispo da Igreja Universal.

O projeto de lei da isenção — de autoria do Poder Executivo — foi aprovado pela Assembleia no dia 19 de março com 42 votos favoráveis e nenhum contra. Já tramitava na Casa outro projeto — de Carlos Gomes — propondo a regalia.

O pretexto que o governo gaúcho usou para sustentar o seu projeto foi de que a isenção do imposto vai “conferir maior eficácia à liberdade religiosa”.

Tarso não informou a soma de ICMS que o Estado deixará de arrecadar. Nem a estimativa sobre a soma de votos de evangélicos que a medida poderá lhe render nas próximas eleições.

A isenção de impostos é uma das origens da riqueza das grandes igrejas pentecostais, como a Universal, que constrói templos luxuosos em todo o país e não mantém nenhuma grande obra social.

Edir Macedo, seu chefe, está lista dos brasileiros mais ricos do mundo.



Fonte: Paulopes.

Vereadora propõe orar para resolver problemas da cidade

A pastora-vereadora Cleide Vieira, de Simões Filho (BA), disse ter obtido autorização de Joel Cerqueira (PT), presidente da Câmara, para criar um grupo de orações no local.

Trata-se, segundo ela, de uma iniciativa para resolver problemas de Simões. “Temos que orar a Deus pela cidade”, disse a vereadora do PSC.

Simões Filho tem mais de 120 mil habitantes e fica a 21 km de Salvador. Sua economia gira em torno do Centro Industrial de Aratu e do Complexo Petroquímico de Camaçari.

No culto de domingo da Igreja Quadrangular Sede, Cleide disse que a sua proposta é que o grupo reúna às sextas-feiras pela manhã vereadores, funcionários da Câmara e demais interessados em orar.

Cleide deveria ter explicado por que as orações pela cidade não podem ser feitas apenas na sua igreja, já que a Câmara é um espaço do Estado laico, onde, portanto, de acordo com a Constituição, há impedimento para qualquer atividade de cunho religioso.

Fonte: http://www.eleicoes2012.info/missionaria-cleide/

Fonte: Paulopes.

Prefeito de Jundiaí exonera pastor contratado pelo antecessor para conseguir votos de evangélicos

O prefeito Pedro Bigardi, de Jundiaí (SP), demitiu o auxiliar administrativo José Adilson Telles depois que um jornal da cidade divulgou que o funcionário, que é pastor, estava ganhando cerca de R$ 2.500 para dar aconselhamento espiritual no hospital São Vicente de Paulo.

Jundiaí tem mais de 370 mil habitantes e fica a 60 km de São Paulo.

Bigardi, que é do PCdoB, reconheceu que muitos pacientes precisam de uma assistência espiritual, mas, acrescentou, a prefeitura não pode contratar um pastor para tal demanda porque o Estado brasileiro é laico.

Ele disse que as portas do hospital estão abertas para os religiosos que desejarem dar um conforto espiritual aos pacientes, mas tem de ser um trabalho voluntário, sem pagamento.

O padre Jorge Demarchi não ganha nada da prefeitura para cuidar da capela do hospital. É a Arquidiocese de Jundiaí que dá ajuda de custo de R$ 700.

Quem contratou o pastor foi o secretário e médico Cláudio Miranda (da Saúde), na foto abaixo, sob a alegação de que o hospital tem a necessidade de conselheiros espirituais de outros credos.

Uma petição criada na internet contra contratação do pastor argumentou que, se Miranda está de fato preocupado em acabar com o exclusivismo católico, ele deveria, sem nenhum custo, convidar religiosos das várias crenças praticadas no país, e não apenas um sacerdote evangélico.

Cláudio Miranda contratou pastor
para ter votos evangélicos

Na página do Facebook de Miranda, algumas pessoas manifestaram repúdio à contratação do pastor.

Rita Corroul, por exemplo, escreveu: “O senhor está longe de ser aquele dr. Cláudio que eu conheci antes de ser político. Pagar pastor pra dar benção em hospital municipal é o fim dos tempos! Ridículo.”

Miranda já foi candidato a prefeito e, de acordo com seus adversários, ele contratou o pastor para obter votos dos evangélicos nas próximas eleições.

O vereador Rafael Antonucci (PSDB) disse que Miranda deveria gastar recursos para resolver o problema da falta de leitos no hospital, e não contratar um pastor.

Fonte: Paulopes.

PGR pede abertura de ação penal contra Feliciano

Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ontem (8) parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a abertura de ação penal contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos. O deputado é investigado no Inquérito 3590 por induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião. A pena é de um a três anos de prisão e multa.

O caso é relatado pelo ministro Marco Aurélio Mello, a quem caberá examinar, inicialmente, o pedido da PGR. O recebimento da denúncia, ou seja, a reautuação do inquérito (procedimento preliminar de investigação) em ação penal (processo) depende, porém, da aprovação da maioria dos ministros do Supremo. Feliciano já é réu no Supremo em outro processo (Ação Penal 612), por estelionato, sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

No inquérito relatado por Marco Aurélio Mello, o deputado é investigado por duas mensagens que publicou no Twitter em 2011. Em uma delas, escreveu: “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, a rejeição”. Na outra, postou que os africanos são amaldiçoados pelo personagem bíblico Noé.

A PGR não divulgou o teor do parecer do procurador-geral da República.

O deputado alega inocência. Em defesa apresentada no Supremo em março, Feliciano disse que é “vítima de uma perseguição fria e calculista por uma simples interpretação teológica” sobre um trecho da bíblia. Afirma ainda que, em momento algum, teve a intenção de “tratar de forma injusta ou desigual os homossexuais”. O deputado sustenta que sua explicação foi baseada em “conhecimentos teológicos”.

Feliciano alega ainda que não há lei que tipifique discriminação por orientação sexual, mas apenas por raça, etnia, cor, religião ou procedência nacional. “Não há crime, nem pena ou medida de segurança sem prévia lei”, afirma.

Para Feliciano, Deus matou John Lennon e Mamonas Assassinas

É o que afirma o deputado e pastor Marco Feliciano em recente vídeo divulgado. Datadas de 2005, as filmagens foram realizadas em Camboriú (SC). Em um dos vídeos, reavivando o Deus vingativo do Velho Testamento, Feliciano afirma, "ninguém afronta Deus e sobrevive para debochar".

Em 1966, John Lennon afirmou que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo. Visto isoladamente pode parecer uma heresia, mas qualquer pessoa com o mínimo de inteligência percebe que a frase divulgada isoladamente pode gerar interpretações fora do contexto. Na realidade a frase do ex-Beatle afirmava que a banda era popular mundialmente, diferentemente de Jesus Cristo, cuja popularidade se restringia aos países cristãos. Mesmo tendo sido interpretada fora do contexto, Lennon pediu desculpas aos cristãos que se ofenderam.

Os fanáticos religiosos usaram então este ensejo como forma de aterrorizar seus seguidores após o assassinato de Lennon 14 anos depois, em 1980.

Feliciano continua usando tal afirmação fora do contexto 39 anos após ter sido dita e 25 anos a morte do músico. Ele afirma no vídeo, "eu queria estar lá no dia que descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: 'Me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do flho e esse em nome do Espírito Santo'".

Em outra gravação, Feliciano também relaciona a morte do grupo Mamonas Assassinas a vontade divina. A banda, que morreu em um acidente aéreo em 1996, ficou conhecida por letras cômicas. Abusando dos gritos e da glossolalia para criar um ambiente de fervor, ele diz, "ao invés de virar para um lado, o manche, tocou pra outro. Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca de nossas crianças."

Tem que ser muito burro para falar algo assim e muito louco para ouvir e aplaudir. Como eu não acho que Feliciano seja burro, só posso crer que ele está manipulando loucos. O próximo passo é começarem a prender bombas aos próprios corpos e falarem que estão matando em nome de Deus.

Os vídeos podem ser vistos abaixo:




Igreja ou empresa? O empreendedor, escolhe!


Links: 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2911200909.htm
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-10-14/abrir-uma-empresa-no-brasil-pode-levar-ate-119-dias

Guia prático para tornar-se pastor


Normal


Carrossel... Caro Céu!


Jovem obreiro frauda documentos para divulgar que havia sido aprovado em Harvard

Jean Cardoso Lopes, de 18 anos, falsificou documentos internacionais para afirmar que havia sido selecionado para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais conceituadas do mundo.

A confirmação foi dada na manhã desta quinta-feira, ao Portal D24AM, pelo escritório de Harvard no Brasil, que fica localizado em São Paulo. O material informando que o garoto , que concluiu os estudos na rede pública do Estado, havia sido aprovado em Harvard foi publicado no site da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) na última terça-feira.


Fonte: D24AM.

Esse tem potencial para ser um "bom" pastor...

Eu sou a Universal

Igreja Universal faz campanha publicitária para limpar a imagem e angariar novos fiéis.

Concorrência deve estar muito grande.

Leia os detalhes no link: Gospel Mais.

Deputada celebra cultos na Assembleia do Ceará

Dra. Silvana promove os atos religiosos no mesmo espaço onde ocorrem outras reuniões dos deputados

Culto realizado na última quarta-feira pela deputada Dra. Silvana, ocorrido em uma das salas do Complexo das Comissões da Assembleia FOTO: VIVIANE PINHEIRO


O Brasil é um Estado laico, ou seja, deve garantir liberdade religiosa aos indivíduos, mas ser alheio a qualquer religião ou manifestação religiosa específica no exercício de suas atribuições. Apesar disso, o que se vê nas casas legislativas são atitudes que contrariam essa determinação. Na Assembleia Legislativa do Ceará, por exemplo, é realizado, às quartas-feiras, culto religioso ministrado pela deputada Dra. Silvana (PMDB), no Complexo das Comissões da Casa, que também abriga reuniões das comissões da Casa.

Nesta semana, o culto aconteceu, como de costume, em uma das salas do Complexo das Comissões e reuniu cerca de 15 pessoas, com duração de uma hora. O ato iniciou com louvores e músicas de adoração, seguidos de leitura e comentários sobre trechos bíblicos. A deputada Silvana, que é evangélica e esposa do pastor e ex-deputado estadual Dr. Jaziel Pereira, se emocionou e, chorando, disse que "enchia o coração de alegria com a certeza da volta de Jesus".

Os encontros começaram a ser realizados, por iniciativa da peemedebista, em 2011, com autorização do então presidente da Casa, o ex-deputado Roberto Cláudio (PSB), atual prefeito de Fortaleza. À época, a parlamentar havia assumido o cargo legislativo como suplente há cerca de três meses e teve apoio do deputado Ronaldo Martins (PRB), que também é pastor.

Segundo a parlamentar, o culto costuma contar com a presença de funcionários da Casa, amigos, pastores e é aberto à participação de qualquer interessado. Costumam participar dos encontros os deputados Ronaldo Martins (PRB) e Hermínio Resende (PSL) e também já esteve presente Paulo Facó (PTdoB).

Laico

"As pessoas confundem estado laico com estado ateu", queixou-se a deputada, antecipando resposta a críticas à realização dos cultos dentro de uma instituição pública. "Mesmo se o presidente da Assembleia dissesse que eu não poderia mais fazer isso aqui, eu louvaria, como já fazia antes, dentro do meu gabinete, pois ninguém cala um adorador", declarou a parlamentar.

A deputada destaca que o presidente da Casa, deputado José Albuquerque (PSB), manteve a autorização para a realização dos cultos, que, inclusive, saem no calendário oficial da Casa. Ela argumenta que os encontros não incomodam o trabalho da Assembleia, já que não coincidem com as atividades do plenário, e nunca receberam contestação dos demais parlamentares.

O deputado Delegado Cavalcante (PDT), que é vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia, é outro adepto dos cultos religiosos na Casa e sempre que pode procura realizar suas missas em espaços cedidos pelo parlamento, além de praticar o conhecido "Terço dos Homens".

Igualdade

O deputado Antônio Carlos (PT) é contrário a realização desses cultos nas dependências da Assembleia Legislativa, pois, segundo ele, por mais que se tenha tempo e espaço para isso, nunca se irá conseguir contemplar todas as religiões. "Aí você já fere o princípio da igualdade", diz.

O viés religioso não é exclusividade da Assembleia. Foi aprovado este ano projeto de Resolução de autoria da Mesa Diretora que inclui na programação da TV Fortaleza a veiculação de um ato de natureza religiosa aos domingos. A despeito dos protestos de alguns vereadores, o presidente Walter Cavalcante defendeu sua proposta e alegou ser promessa de campanha. No próximo dia 18, será realizada audiência pública na Casa, de iniciativa da vereadora Toinha Rocha, para discutir a o tema.

"Dilma" esculacha Feliciano em video de humor

Renuncie ao século XXI!



Para Universal, África Lusófona é “maná”

Por Iris de Lucas do Lusomonitor.


Em nenhum outro lugar a Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) encontrou mais sucesso do que na África lusófona. O sucesso em Angola e Moçambique, onde a Igreja enche estádios com mais de 40 mil pessoas — entre elas vários ministros — deve-se à língua comum e a um império mediático poderoso, afirma o diário de assuntos religiosos The Revealer.

Há cerca de uma década presente em Portugal, Angola e Moçambique, a Iurd tem sido foco das atenções angolanas depois do incidente ocorrido a 31 de dezembro de 2012, em Luanda, onde morreram 16 pessoas por asfixia e esmagamento e perto de 120 ficaram feridas. A “Vigília do Dia do Fim” concentrou dezenas de milhares de pessoas que ultrapassaram, em muito, a lotação autorizada do Estádio da Cidadela.

O governo angolano suspendeu por 60 dias as atividades da Universal, mas esta semana levantou a suspensão da Igreja de origem brasileira, que tem vindo a expandir-se para países em desenvolvimento. Hoje, conta com cerca de 12 milhões de seguidores em 150 países.

“Muita da popularidade da Igreja em Moçambique e Angola pode ser atribuída à língua comum, o português, que tornou os missionários muito mais eficazes do que seriam em zonas anglófonas ou francófonas de África”, refere o artigo “Milagres a Pedido”, do jornalista Rowan Moore Gerety.

Além disso, em Moçambique a Iurd tem beneficiado de uma “mais vasta afinidade cultural em Moçambique, que se estende ao uso dos media e mesmo ao seu posicionamento em relação às religiões tradicionais”, refere o artigo, um dos mais detalhados escritos até hoje sobre a presença da igreja nos países lusófonos. Em Moçambique, a IURD detém a TV Miramar, uma “newsletter” com circulação equivalente à dos principais diários e ainda uma rede de rádios locais.

Na Iurd, adianta, a “teologia da prosperidade” vai ao ponto em que “Deus compensa o sacrifício financeiro como medida da fé: quanto mais dinheiro se dá, mais fé se tem; quanto mais fé se tem, mais bênçãos se vai receber. Doe à Igreja Universal, pregam os pastores da Igreja, e tudo é possível: riqueza, felicidade, liberdade das doenças”.

Esta mensagem encontra terreno particularmente fértil em países como Moçambique, com baixos rendimentos, esperança média de vida reduzida (cerca de 50 anos), e prevalência da medicina tradicional. “É um ambiente onde as promessas da Igreja de saúde e riqueza — muitas vezes complementadas com óleos sagrados, amuletos e outros objetos reminiscentes dos curandeiros moçambicanos – têm florescido”.

“Mas em Moçambique, tal como noutros lados, o credo da Universal tem levado à bancarrota alguns dos seus crentes. Os fiéis têm deixado chaves de carros, títulos de propriedade e salários completos no altar, na esperança de alcançar um milagre prometido, apenas para abandonar a Igreja meses ou anos depois sentindo-se enganados”, refere o artigo do Revealer.

O fundador da Universal, Edir Macedo, foi detido no Brasil acusado de charlatanismo, investigado por evasão fiscal nos Estados Unidos. Na Bélgica, um relatório parlamentar classificou a Igreja como seita. Em Moçambique, alguns referem-se à Iurd como “Igreja dos Ladrões”.

Muitos sectores no partido no poder, FRELIMO, olham para a Igreja com desconfiança. Mas também não faltam apoios à Iurd ao mais alto nível. Num grande evento no final de 2011, que terá juntado mais de meio milhão de pessoas em todo o país, participaram o primeiro-ministro, Aires Ali, o ministro da Justiça e o ministro dos Desportos e Cultura, relata o The Revealer.

Numa entrevista ao site Pambazuka News, o acadêmico angolano Celso Malavoneke acusou a Iurd de ser apenas “uma boa empresa”, que “persegue o lucro”. Por duas vezes, a Iurd apresentou uma queixa contra Malavoneke, e o professor chegou a ser considerado culpado pela justiça angolana.

Marco Feliciano reafirma que africanos são amaldiçoados

O pastor-deputado Marco Feliciano (PSC-SP), na foto, reafirmou que os africanos são amaldiçoados. Ao apresentar sua defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal), onde responde a processos por homofobia e racismo, ele negou que seja preconceituoso com o seguinte argumento, citando a Bíblia:

“[Os] africanos descendem de Cão [ou Cam], filho de Noé. E, como cristãos, cremos em bênçãos e, portanto, não podemos ignorar as maldições".

Explicou que é "como se a humanidade expiasse por um carma, nascido no momento em que Noé amaldiçoou o descendente de Cão e toda sua descendência, representada por Canaã, o mais moço de seus filhos, e que tinha acabado de vê-lo nu".

Argumentou que essa maldição tem sido curada com a conversão de africanos ao cristianismo, aos “caminhos do Senhor”. "Tem ocorrido isso. Milhares de africanos têm devotado sua vida a Deus e por isso o peso da maldição tem sido retirado."

A defesa foi protocolada no dia 21 pelo seu advogado Rafael Novaes da Silva.

Feliciano foi denunciado (acusação formal) ao STF pela Procuradoria-Geral da República por ter defendido em 2011 no Twitter essa interpretação da Bíblia sobre maldição dos negros e por ter afirmado que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição".

Na sua defesa, ele negou também que seja homofóbico e que não há lei que o impeça de manifestar a sua opinião.

A Folha de S. Paulo observou que, na defesa, Feliciano atrelou a sua atuação como pastor ao seu mandato parlamentar, diferentemente, portanto, do que disse recentemente como argumentação para não renunciar à presidência da Comissão dos Direitos Humanos.

Ontem, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara, demonstrou irritação com Feliciano.

"Ele [Feliciano] não pode achar que é como coisa de criança: veste a roupa do Super-Homem, do Batman, e depois tira. Essa é a dificuldade dele, de achar que na Casa é o presidente da comissão e, quando sai, tira a roupa e vai pregar contra as minorias”, disse.

Fonte: Paulopes.

Evangélicos impõem no Brasil o conservadorismo, diz Le Figaro

O jornal francês Le Figaro publicou reportagem de seu correspondente no Brasil informando que os evangélicos aliados do PT, o partido governista, estão impondo a sua visão conservadora ao país.

Com o título “A democracia brasileira está infiltrada de evangélicos”, a reportagem cita no começo, como exemplo, a declaração do pastor e deputado Marco Feliciano segundo a qual “as mulheres querem trabalhar, o que destrói a família e cria uma sociedade de homossexuais”.

Feliciano pertence ao PSC (Partido Social Cristão), que faz parte da base de apoio do governo de Dilma Rousseff. O próprio pastor, na campanha eleitoral, defendeu em cultos a então candidatura da petista.

Le Figaro explicou aos franceses que Feliciano não é um simples deputado, porque se tornou o presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

O jornal também informou que a multipartidária Frente Parlamentar Evangélica montou uma estratégia que tem funcionado: se fazer representar em comissões relacionadas a questões sensíveis à pregação religiosa, como a união entre pessoas do mesmo sexo e a discussão sobre a liberação do aborto.

Explicou ainda que a presença de evangélicos na política brasileira é recente, ocorrendo após o fim da ditadura militar.

Contou que os pastores decidiram ter um papel político a perceberam o grande poder que têm sobre os fiéis, em um momento histórico em que se acelerou a decadência no país da Igreja Católica.



Fonte: Paulopes.

Os direitos humanos em mãos impróprias

Por Renato Janine Ribeiro para Valor Econômico.

Contra tudo e (quase) todos, o deputado Feliciano e seu Partido Social Cristão se aferram ao cargo mais alto a que chegaram, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. A situação é insustentável para o país, porém conveniente a ele e ao partido, até porque dificilmente obterão, um dia, outro posto dessa envergadura ou tanta repercussão na mídia.

O PSC, com seus 16 deputados federais e um senador, faz o seguinte cálculo: quer aumentar seus votos em 2014, valendo-se — paradoxalmente — da exposição num cargo que vai contra tudo em que o deputado crê. Falem mal de mim, mas falem: mesmo a mídia negativa ajudará a ganhar eleitores, numa franja inculta e preconceituosa da sociedade. Isso, mesmo sabendo que, ao pregar o que a opinião esclarecida repudia e que o Supremo Tribunal Federal descartou em vários julgados, o PSC inviabiliza sua presença no governo federal, atual ou futuro. Não se imagina que, no mandato a se iniciar em 2015, Dilma, Marina, Aécio ou Campos deem um ministério a um político dessa agremiação. Seria alto o custo de ter no primeiro escalão quem endossa a tese de que os negros descendem do filho amaldiçoado de Noé, e por isso merecem miséria, Aids e Ebola, ou de que a mulher deve obedecer sempre ao homem. Um custo, aliás, não só nacional — porque repercussão internacional negativa, se não houve, virá — até porque o deputado começou a gestão visitando a embaixada do Irã, país constantemente condenado por ações contrárias aos direitos humanos.

O caso ilustra um problema sério de nosso presidencialismo de coalizão. As bancadas que apoiam o governo se infantilizam: demandam vantagens, em vez de formular projetos. Assim, o presidente é quem dá racionalidade a uma coligação que, sem ele, seria puro negócio. A coalizão é irracional, o presidente é racional. A questão é quanto o presidente cede. Ele cede nas bordas, protege o essencial. Como disse certa vez Roberto Pompeu de Toledo, a Fazenda jamais irá para um partido duvidoso. Assim agiram Itamar, FHC, Lula e, hoje, Dilma. O saldo é positivo para a governabilidade, negativo para a reputação da política. O braço mais democrático de nosso sistema, o Legislativo e, nele, a Câmara, fica com a imagem ruim junto aos eleitores. E, a meu ver, todos os presidentes mencionados cederam mais do que deviam.

O pior é que uma área fortemente ética, como os direitos humanos, fique nas bordas, seja negociável, não esteja protegida.

Se chegamos a essa crise, foi justamente porque, na hora do vamos-ver, os grandes partidos acharam que os Direitos Humanos (ou o Meio Ambiente, no Senado) eram moeda de troca barata. Mais importantes, para eles, são as grandes comissões. Quando o ministério se reúne, as Pastas da ética — Igualdade Racial, Mulheres, Meio Ambiente, Direitos Humanos — ficam no fundo da sala. Mas isso precisa, tem de mudar! Os ministérios econômicos são essenciais para o futuro do país, mas o que é este futuro? Ele será definido pela igualdade das pessoas, sem acepção de sexo ou cor, pelo respeito à natureza, pelo desenvolvimento de uma economia e de uma sociedade sustentáveis e, finalmente, pela possibilidade que todos tenham, não prejudicando o outro, de florescer.

Isso porque os direitos humanos são a ética pública de nosso tempo. O respeito ao outro surge em dezenas de artigos das grandes declarações nacionais de direitos humanos, a inglesa de 1689, a francesa e a americana de 1789. Esses direitos se ampliam com os da declaração universal de 1948, bem como outros documentos da ONU — e de muitos países. Ir contra eles é afrontar o melhor do espírito de nosso tempo. O que significam os direitos humanos? Numa só frase: permitir que uma pessoa floresça como queira. O grande limite aos direitos, assim, deriva deles mesmos: eles não autorizam ninguém a impedir outrem de, também, florescer. Essa ideia tão simples foi e é uma novidade histórica notável. Todos conhecemos histórias, passadas e presentes, de sofrimentos e mesmo desgraças que não existiriam, houvesse esse respeito. O que os direitos humanos procuram eliminar são algumas grandes causas de infelicidade.

Daí que seja decisivo, para nossa sociedade, na qual os direitos têm avançado graças a uma soma notável de esforços — os movimentos de minorias, a atuação aqui convergente de PSDB e PT, as decisões do Supremo Tribunal Federal e até as novelas da Globo —, que não haja ponto de retorno. Se eleitores desejam eleger um representante que se insurja contra esses direitos, desde que fique dentro dos limites constitucionais, isso a democracia permite. Mas, que um porta-voz do preconceito represente o país, seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário, eis o que passa dos limites aceitáveis. A opinião pública deve deixar isso bem claro, na mídia e para os partidos. Os direitos humanos são uma conquista que não se pode pôr em xeque.

Porque está em jogo, agora, a própria democracia. Nos Estados Unidos, uma das pátrias da democracia, já se impediu na prática, por mil pequenos ardis, a implementação de direitos humanos fundamentais. A Corte Suprema em certas épocas os reconhece, em outras não; ainda hoje, a pena de morte é aplicada por vezes sem defesa adequada dos réus nos tribunais.

Em nosso país, onde o Supremo apoia mais os direitos humanos, corremos hoje risco comparável — quando uma comissão decisiva, em vez de debater crimes de ódio, vai tirá-los da agenda, porque é controlada por alguém que se opõe aos melhores valores de nossa época. A prática pode desfazer o que foi enunciado na teoria. É por isso que devemos, todos, impedir este retrocesso.

Renato Janine Ribeiro é professor titular de Ética e Filosofia Política na USP.

Máscara de (In)Feliciano não engana


Não embarque neste Caro Céu


Polícia prende pastor que desviava dinheiro do dízimo para crime organizado

Evangélicos, principalmente pentecostais, acham que os membros de seu grupo monopolizam a moral e os bons costumes. Notícias como essa abaixo mostram para eles que pessoas boas e más existem em todo lugar.

Segue:

Foi preso em uma cobertura de luxo, na cidade de Gramado, Clóvis Ribeiro, mais conhecido como Nai. Em 2005 ele já fora preso juntamente com o goleiro Edinho, filho de Pelé, durante a chamada “Operação Indra”. Na época, a Polícia de São Paulo prendeu 13 suspeitos de tráfico, mas o inquérito judicial foi arquivado, pois a Justiça considerou que a obtenção de provas foi ilegal.

Nai ficou preso até 2008, quando foi para o Rio Grande do Sul onde trabalhava como pastor evangélico. Clóvis agora é acusado de envolvimento com o traficante Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas e de oferecer suporte financeiro a facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho. Após Ronaldo ser morto por uma facção rival, Clóvis disse ter mudado de vida e abandonado o crime.

Mesmo assim, a polícia acredita que há pelo menos quatro anos ele abastecia mais de uma quadrilha com dinheiro lavado através de igrejas, além de três concessionárias de automóveis e uma oficina.

Gustavo Barcelos, delegado responsável pela prisão, acredita que o acusado enganou muitas pessoas dizendo que abandonara suas atividades criminosas e queria usar a religião para “salvar pessoas das drogas”.

Mesmo assim, ele tinha comportamento violento. Em 14 de novembro, ele ameaçou um pastor de Praia Grande (SP). O delegado Fábio Laino, do Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos) paulista conta que Nai o ameaçou de morte o pastor da Assembleia de Deus por conta de “uma dívida inexistente”.

Clóvis responde pelo homicídio de um dos integrantes do bando. Uma das suspeitas da polícia é que ele fazia parte do grupo que tinha envolvimento a guerrilha colombiana Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) fazendo troca de armas por drogas.

Nai era procurado desde o dia 27 de novembro, quando o Denarc de São Paulo expediu um mandado de prisão. O pastor estava em casa com a mulher e duas filhas e foi preso sem resistência.

Ainda não foi confirmada sua participação direta com as organizações criminosas, mas o delgado diz que ele responde a processos na Justiça de São Paulo por tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico internacional de armas. Após ser ouvido, Nai deverá ser transferido para um presídio em São Paulo. As informações são do UOL e Zero Hora.

Fonte: O Fuxico Gospel.

PS.: Era tudo que faltava, um portal de fofoca exclusivamente evangélico. É patética essa autosegregação.

A ousadia dos teocratas não tem limite. Feliciano chantageia presidente!

Feliciano diz que Dilma poderá perder o voto dos evangélicos.

A chantagem ficou explícita na reportagem do Folha de S. Paulo cujo link se encontra ao final desta postagem. Na entrevista, ele afirmou que “o PT pegou um grupo de deputados e veio contra mim”. Feliciano ainda insinuou que poderá levar essa questão a um congresso da Assembleia de Deus que reunirá em Brasília cerca de 24 mil pastores. “Temos 50 milhões [de fiéis ]", acrescentou.

O brasileiro precisa aprender a separar as coisas. O problema é que esses pentecostais são fanáticos e certamente colocarão a vontade do pastor acima de qualquer dicernimento e senso-crítico político.

Os pastores, por sua vez, tem tanta certeza disso que usam essa capacidade de manipular seus fiéis como ferramenta para chantagem. Algo inaceitável e que em países com população politizada seria um tiro no pé, pois certamente o eleitorado reagiria negativamente a uma chantagem dessas, mas em se tratando de Brasil onde a população coloca a religião como algo primordial...

É isso que dá dar poder político para lider religioso.

Fonte: Folha de S. Paulo.


Igreja evangélica Jesus é Lindo e Cheiroso

Espero, do fundo do coração, que seja uma piada. Apesar que eu não duvido que possa ser verdade.


Jerome Feliciano

Deputado Feliciano diz em culto que comissão era "dominada por Satanás"

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse durante culto na cidade mineira de Passos, na última sexta-feira (29), que o espaço que hoje ele ocupa, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, "até ontem era dominado por Satanás".

Antes de começar o culto, Feliciano disse que queria explicar o motivo das manifestações contra ele. "Essa manifestação toda se dá porque pela primeira vez na história deste Brasil um pastor cheio de Espírito Santo conquistou espaço que até ontem era dominado por Satanás", afirmou o deputado. O culto foi gravado e divulgado no YouTube. Após a declaração do deputado no culto, a atual vice-presidente da Comissão, Antônia Lúcia (PSC-AC), mesmo partido de Feliciano, afirmou que ficou "ofendida" com a fala do colega e que vai pedir renúncia da vice-presidência.

De acordo com a assessoria de imprensa de Feliciano, ele fez a declaração como pastor, não como deputado. Ainda segundo a assessoria, a fala  representa a visão religiosa de Feliciano.

Feliciano foi à cidade mineira participar de um evento organizado pela igreja Assembleia de Deus. Durante o culto, realizado em um ginásio, cerca de 50 pessoas usando cartazes e camisetas protestaram do lado de fora contra a permanência do deputado à frente da comissão da Câmara.

Desde sua eleição para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano é alvo de protestos para deixar o posto por conta de declarações consideradas homofóbicas e racistas. A pressão se avolumou após o deputado ter divulgado vídeo que equipara as manifestações a "rituais macabros".

Em sua fala, Feliciano comentou as críticas de que vem sendo alvo.  Ele disse que "está sangrando", mas que não vai abandonar a sua fé. "Eu morro, mas eu não abandono a minha fé [...] Eu estou sangrando, confesso a vocês. Tem dias que eu fico meio desnorteado com as coisas. Mas eu sei que Jesus me levantou nesse momento pra abrir os olhos da igreja brasileira", afirmou.

No culto da sexta-feira, ele criticou os manifestantes que pedem sua saída da comissão e disse que a natureza deles é "dar beijos no meio da rua, tirar a roupa". Feliciano também rebateu as acusações de que é racista ou homofóbico.

"O problema não são eles [manifestantes] badernarem e pularem, porque cada um age com a sua natureza. A natureza deles é esta, gritar, xingar, falar palavras de ordem. A natureza deles é esta, dar beijos no meio da rua, tirar a roupa. A natureza deles é expor um homem como eu, que sou pai de família, ao ridículo. A natureza deles é expor uma pessoa como eu à mentira, me chamando de racista, de homofóbico. Esta é a natureza deles", disse Feliciano.

Fonte: G1.

Como esses debilóides gostam de meter Satanás em tudo.

Bancada evangélica: a mais ausente, inexpressiva e processada

Dados do Transparência Brasil indicam que:

1) Da bancada evangélica, todos os deputados que a compõe respondem processos judiciais;
2) 95% da referida bancada estão entre os mais faltosos;
3) 87% da referida bancada estão entre os mais inexpressivos;
4) Na última década não houve um só projeto de expressão, ou capaz de mudar a realidade do país, encabeçado por um parlamentar evangélico.


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