Cresce uso da imunidade tributária das igrejas para lavagem de dinheiro

 O desembargador federal Fausto Martin De Sanctis (foto), 50, alertou que tem crescido o uso da imunidade tributária das igrejas para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal.

"É impossível auditar as doações dos fiéis”, afirmou. “E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado. É grave".

Informou que, para tirar proveito dessa situação, criminosos têm criado “templos de fachada” ou “igrejas-fantasma”.

De Sanctis é especializado no combate a crimes financeiros e à lavagem de dinheiro. Ele é do (TRF) Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

De 1991 até 2010 ele foi titular da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, notabilizando-se por mandar prender, entre outros figurões, o banqueiro Daniel Dantas, um dos envolvidos na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

O jornal Valor Econômico informou que ministérios públicos têm investigado o uso da imunidade tributária para “esquentar” dinheiro de origens ilegais.

Silvio Luís Martins de Oliveira, do Ministério Público Federal de São Paulo, é um dos procuradores que se dedicam a colher provas desse tipo de lavagem. Ele fez parte da equipe de procuradores que denunciou criminalmente pastores da cúpula da Igreja Universal por evasão de divisas, formação de quadrilha e estelionato.

Oliveira disse falou que o dinheiro de igrejas é ‘lavado’ com mais frequência por esquema montado por doleiros e casas de câmbio, porque a quantidade de cédulas é enorme.

“É o que chamam de ‘dinheiro sofrido”, porque o fiel costuma pagar o dízimo com notas amassadas".

Fonte: Paulopes

Pesquisa americana reforça o ódio dos brasileiros aos ateus

É o que diz uma pesquisa realizada pelo Pew Reasearch Center Institute, que entrevistou pessoas em 40 países sobre se é necessário crer em Deus para ser moral.

A maioria (86%) dos brasileiros acha que sim. Esse valor aumenta quando analisado pessoas acima dos 50 anos e sem nível superior.

Vergonhosamente, os dados verificados no Brasil são um dos maiores da América Latina. Na Argentina, para se ter uma ideia, esse valor cai para 47% e no Chile, 46%.

Os dados da pesquisa permite inferir que quanto menos desenvolvido é o país, maior é a associação entre ser bom e ter crença religiosa. Em Gana e Indonésia, por exemplo, essa proporção é de 99%. Na Espanha, apenas 19% da população acha necessário crer em Deus para ser boa pessoa. Em outros países europeus, a taxa também é baixa.

Essa pesquisa é mais uma documentação do elevado índice de rejeição aos ateus no Brasil.

Um levantamento feito em 2008 pela Fundação Perseu Abramo já tinha revelado que 17% dos brasileiros odeiam os ateus, 25% têm antipatia e 29% são indiferentes. Os valores se assemelham ao destinado ao drogados. O brasileiro odeia os descrentes tanto quanto os viciados em droga.

Eitcha! O forrozão tá animado...

Tá no marcador Humor, mas se analisar com frieza, chega a ser assustador como as pessoas entram nesse transe maluco.


Vereador pede exoneração de assessora por ela ser ateia

O vereador do PMDB Alex Dotti (foto), 39, de Antônio Prado (RS), pediu da Tribuna a exoneração da assessora de imprensa Renata Helena Ghiggi por ela “não acreditar em Deus”.

A cidade tem cerca de 13 mil habitantes e fica a 184 km de Porto Alegre. Em seu primeiro mandato, Dotti se elegeu com 355 votos. É representante comercial da Casa do Doce. Em seus negócios ele certamente aceita dinheiro de ateus.

Dotti cometeu o crime de discriminação religiosa. A ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) encaminhou representação ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas previstas em leis.

De acordo com a associação, a conduta criminosa do vereador está previsto no artigo 3º e 20º da lei 7.716/89, segundo os quais autoridade alguma pode impedir que a administração pública se recuse a admitir quem quer que seja com base em raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena é de dois a cinco anos de reclusão.

Dotti negou a Ghiggi o direito da livre manifestação de pensamento, como se ela, mesmo em seu nome, só devesse manifestar o ponto de vista oficial da Câmara Municipal.

Ele não gostou que Ghiggi estivesse falando “aos quatro ventos”, nas redes sociais, que não “Deus não existe”.

Afirmou que isso “não pega bem”, porque acha ser “muito errado pronunciar-se contra Deus”.

Dotti menosprezou a Constituição brasileira, que estabelece a laicidade do Estado, ao afirmar que a Câmara dos Vereadores é uma entidade “de fé”, assim como a cidade.

Por isso, ele foi enfático: “Eu peço a exoneração da assessora de imprensa e a [sua] troca urgente”.

Fonte: Paulopes
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