Sim, ele novamente!
Depois de ver o repúdio popular a sua posse como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o pastor Marco Feliciano se faz de vítima de perseguição religiosa.
Feliciano está promovendo o inicio de uma "Jihad Gospel" realizando convocações pelas redes sociais. Em um vídeo intitulado "Perseguição religiosa se instala no Brasil", o pastor e também deputado, distorce o teor de manifestações contra o discurso preconceituoso de algumas denominações evangélicas e convoca líderes religiosos para discutir o futuro das igrejas diante do que ele chama da “batalha contra a família brasileira”.
Segundo ele, “estamos vivenciando a maior de todas batalhas contra a família brasileira, e a igreja está sendo bombardeada pelas mentiras insinuadas por grupo de bandeira LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e travestis), que planeja dividir e destruir nossas igrejas e famílias, usando a política e a discriminação como arma”.
Pera lá! Um pastor que se elegeu deputado graças a massas evangélicas acusando um determinado grupo de usar a política como arma?
Isso ainda vai dar muita confusão. Os evangélicos cresceram de forma perigosa e assustadora, pregando preconceitos arcaicos e anacrônicos. Eu os comparo aos nazistas da Alemanha que lentamente criaram forças descomunais a ponto de ficarem fora do controle do bom senso. Embora seja uma religião da moda, eles são orientados por correntes perigosíssimas dos EUA, a ultra direita dita "cristã", que fomentaram a guerra do Golfo e outras mais.
ResponderExcluirHoje aqui no Brasil eles já tem uma grande mídia, muito dinheiro não tributável e sem declarações ao fisco, uma bancada eleita por um consolidado curral eleitoral, uma estratégia poderosíssima junto ao governo e um exército de seguidores fanatizados que fazem qualquer coisa para defender seus líderes.
O Brasil passa por um momento muito difícil em sua harmonia social como nunca antes, capaz de promover até uma congestão social de consequências irreparáveis... Um grande perigo que nossa sociedade não quis prever e o Estado não se deu conta.