Não nos misturamos com a ralé: Balada Gospel em igrejas neopentecostais cresce no Brasil
Depois reclamam de preconceito. Mas se eles mesmos se segregam...
Segue:
No dia 22 de março a sede da Igreja Sara Nossa Terra em São Paulo organizou a Festa Colors, uma balada gospel que atraiu cerca de 1,1 mil jovens entre 16 e 28 anos.A estratégia é usada não apenas para entreter os evangélicos, mas também para atrair aqueles que não frequentam nenhuma igreja.A reportagem da Folha de São Paulo acompanhou o evento e entrevistou o produtor João Rodrigues, mais conhecido no meio gospel como DJ MP7. Ele foi o responsável por agitar os jovens durante toda a noite.MP7 garante que a falta de entretenimento nas igrejas faz com que muitos jovens busquem diversão em baladas seculares. “Não tem como negar. O jovem evangélico não tem opção para se divertir. Boliche todo dia cansa, muitos acabam indo para baladas seculares. E isso interfere no modo de vida cristão”, disse.Ele chegou a fazer um levantamento em uma festa tradicional da Vila Olímpia e constatou que 30% dos frequentadores eram evangélicos. É nesses lugares que o produtor e DJ evangeliza, fazendo convite para que essas pessoas conheçam os eventos das igrejas. “A gente não cobra dessas pessoas. A gente convida. É uma estratégia de evangelização”.Apesar de ainda causar estranhamento entre os religiosos mais tradicionais, balada gospel não é novidade no meio. A Igreja Renascer em Cristo faz evangelismos parecidos desde o final da década de 80.Nessa época os membros da Renascer evangelizavam em locais pouco convencionais como a Galeria do Rock, no Centro de São Paulo, fazendo convites para os shows que aconteciam às segundas-feiras na antiga sede da igreja no Cambuci.Com muita música e sem oferecer bebidas alcoólicas para os frequentadores, as baladas evangélicas são opções para quem quer evangelizar um amigo mais jovem que não aceitaria assistir a um culto normal.“A gente diz para os jovens convidarem um colega da faculdade, um vizinho do bairro”, disse o bispo Felipe Corrêa, responsável pela balada Sky, da Igreja Renascer.A balada da Sara Nossa Terra é coordenada pelo bispo Christiano Guimarães e acontece duas vezes por ano. Ali há “atalaias”, obreiros responsáveis em garantir que os casais não excedam nos carinhos e beijos trocados, enquanto o “bar” oferece apenas bebidas sem álcool. “Além de suco, refri e energético – muuuito energético-, tem batida. Sem álcool, claro”, diz o bispo.Fonte: Notícia Gospel
Ora, se balada é algo "secular", logo não deveria fazer parte da vida do cristão, logo não deveria existir balada cristã. Tipo: pode, desde que seja cristã... Sei!
Swing Gospel em 3, 2...
Cresce uso da imunidade tributária das igrejas para lavagem de dinheiro

"É impossível auditar as doações dos fiéis”, afirmou. “E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado. É grave".
Informou que, para tirar proveito dessa situação, criminosos têm criado “templos de fachada” ou “igrejas-fantasma”.
De Sanctis é especializado no combate a crimes financeiros e à lavagem de dinheiro. Ele é do (TRF) Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
De 1991 até 2010 ele foi titular da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, notabilizando-se por mandar prender, entre outros figurões, o banqueiro Daniel Dantas, um dos envolvidos na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.
O jornal Valor Econômico informou que ministérios públicos têm investigado o uso da imunidade tributária para “esquentar” dinheiro de origens ilegais.
Silvio Luís Martins de Oliveira, do Ministério Público Federal de São Paulo, é um dos procuradores que se dedicam a colher provas desse tipo de lavagem. Ele fez parte da equipe de procuradores que denunciou criminalmente pastores da cúpula da Igreja Universal por evasão de divisas, formação de quadrilha e estelionato.
Oliveira disse falou que o dinheiro de igrejas é ‘lavado’ com mais frequência por esquema montado por doleiros e casas de câmbio, porque a quantidade de cédulas é enorme.
“É o que chamam de ‘dinheiro sofrido”, porque o fiel costuma pagar o dízimo com notas amassadas".
Fonte: Paulopes
Pesquisa americana reforça o ódio dos brasileiros aos ateus
É o que diz uma pesquisa realizada pelo Pew Reasearch Center Institute, que entrevistou pessoas em 40 países sobre se é necessário crer em Deus para ser moral.
A maioria (86%) dos brasileiros acha que sim. Esse valor aumenta quando analisado pessoas acima dos 50 anos e sem nível superior.
Vergonhosamente, os dados verificados no Brasil são um dos maiores da América Latina. Na Argentina, para se ter uma ideia, esse valor cai para 47% e no Chile, 46%.
Os dados da pesquisa permite inferir que quanto menos desenvolvido é o país, maior é a associação entre ser bom e ter crença religiosa. Em Gana e Indonésia, por exemplo, essa proporção é de 99%. Na Espanha, apenas 19% da população acha necessário crer em Deus para ser boa pessoa. Em outros países europeus, a taxa também é baixa.
Essa pesquisa é mais uma documentação do elevado índice de rejeição aos ateus no Brasil.
Um levantamento feito em 2008 pela Fundação Perseu Abramo já tinha revelado que 17% dos brasileiros odeiam os ateus, 25% têm antipatia e 29% são indiferentes. Os valores se assemelham ao destinado ao drogados. O brasileiro odeia os descrentes tanto quanto os viciados em droga.
Fonte: Pew Institute e Fundação Perseu Abramo
Eitcha! O forrozão tá animado...
Tá no marcador Humor, mas se analisar com frieza, chega a ser assustador como as pessoas entram nesse transe maluco.
Vereador pede exoneração de assessora por ela ser ateia
O vereador do PMDB Alex Dotti (foto), 39, de Antônio Prado (RS), pediu da Tribuna a exoneração da assessora de imprensa Renata Helena Ghiggi por ela “não acreditar em Deus”.
A cidade tem cerca de 13 mil habitantes e fica a 184 km de Porto Alegre. Em seu primeiro mandato, Dotti se elegeu com 355 votos. É representante comercial da Casa do Doce. Em seus negócios ele certamente aceita dinheiro de ateus.
Dotti cometeu o crime de discriminação religiosa. A ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) encaminhou representação ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas previstas em leis.
De acordo com a associação, a conduta criminosa do vereador está previsto no artigo 3º e 20º da lei 7.716/89, segundo os quais autoridade alguma pode impedir que a administração pública se recuse a admitir quem quer que seja com base em raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena é de dois a cinco anos de reclusão.
Dotti negou a Ghiggi o direito da livre manifestação de pensamento, como se ela, mesmo em seu nome, só devesse manifestar o ponto de vista oficial da Câmara Municipal.
Ele não gostou que Ghiggi estivesse falando “aos quatro ventos”, nas redes sociais, que não “Deus não existe”.
Afirmou que isso “não pega bem”, porque acha ser “muito errado pronunciar-se contra Deus”.
Dotti menosprezou a Constituição brasileira, que estabelece a laicidade do Estado, ao afirmar que a Câmara dos Vereadores é uma entidade “de fé”, assim como a cidade.
Por isso, ele foi enfático: “Eu peço a exoneração da assessora de imprensa e a [sua] troca urgente”.
Fonte: Paulopes
Em Imperatriz (MA), anúncio de emprego pede que candidato seja evangélico
O anúncio de uma vaga de emprego divulgado em redes sociais, causou polêmica em Imperatriz, MA. No informe, a contratante exigia que o candidato ao cargo de auxiliar administrativo fosse do sexo feminino, com idade entre 20 e 22 anos e que tivesse orientação religiosa da igreja evangélica.
A publicação gerou polêmica na cidade. "É totalmente inconstitucional, visto que nossa constituição brasileira dá o direito de credo e até mesmo da pessoa não ser adepta a qualquer religião, ser até ateu", reclamou o servidor público Togomar Cortez Abreu.
De acordo com o auditor fiscal da gerência Regional do Trabalho, Evandro Rodrigues, de acordo com a constituição e organização internacional do trabalho, não pode existir nenhum tipo de discriminação no momento da seleção para contratação.
"No Brasil, o nosso conceito de discriminação ou preconceito é dado pela convenção 111 da OIT, que foi promulgada em 1968. Logo no artigo primeiro, ela fala que discriminação é toda distinção, preferência ou exclusão de uma pessoa candidata a um emprego por motivo de sexo, idade, convenção política, religiosa, filosófica", afirmou o auditor fiscal da gerência regional do Trabalho, Evandro Rodrigues.
Após a polêmica na cidade, a associação responsável pela convocação de candidatos emitiu nota de esclarecimento, também divulgada pelas redes sociais, na qual reconheceu as falhas e disse que o erro não se repetirá. Ainda conforme a nota, as exigêcias partiram de uma empresa que faria a contratação para o cargo.
"Temos um banco de recursos humanos. As empresas associadas nos pedem profissionais cotidianamente. Nós estamos com um corpo de profissionais qualificados para fazer a seleção destas pessoas, buscando, na medida do possível, eliminar qualquer tipo de constrangimento para o candidato. A gente tem que ter muito cuidado para não causar nenhum tipo de constrangimento aos candidatos a um emprego", explicou o gestor de RH, Giovanni Pietrin.
Fonte: G1
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